O futuro ainda é incerto e a oposição interna, protagonizada pelo antigo vice-presidente do CDS, Adolfo Mesquita Nunes, tem larga margem de manobra para cavalgar a contestação ao líder. Para já, deixa um repto: “O presidente, se quiser mobilizar os dirigentes do partido para o combate autárquico, é o primeiro a avançar”. Francisco não afasta a hipótese: “Uma das possibilidades é ser candidato em Oliveira do Hospital, a minha terra”. O mesmo revelou Adolfo : “Estarei empenhado, na minha terra (Covilhã)”.O tempo é agora de remodelar os órgãos nacionais depois das demissões das últimas semanas. Francisco irá “fazer essa reflexão e promover as reformas necessárias” e indicou que “na próxima semana, em princípio”, poderá apresentar os novos dirigentes.
PORMENORES
Líder parlamentar
Telmo Correia termina o seu mandato como líder parlamentar no final deste mês, mas ainda está a ponderar se continua ou sai da liderança da bancada.
10 demissões
Já houve 10 demissões na direção do CDS, entre as quais de Lobo D´Ávila e Rui Barreira, advogado do polémico financiador do Chega, César de Paço.
Ex-vice do Aliança entra
Chicão copiou o PSD e criou um conselho estratégico, uma espécie de “governo sombra” do CDS. O ex-vice do Aliança, Bruno Costa, integra este órgão.